Projeto de Gestão

O projeto de gestão da Escola Paulo Fontes encontra-se disponível para download e também em html abaixo.

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1. TÍTULO DO PROJETO
Projeto de Gestão para o cargo de Direção 2014/2017, “Conhecer, Participar e Transformar”.
2. UNIDADE EDUCATIVA
EBM Doutor Paulo Fontes
3. APRESENTAÇÃO
Este Projeto é um instrumento teórico metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano escolar. Para tanto, é necessário que sua construção seja participativa, ou seja, cada ação deverá ser compartilhada coletivamente, baseada na ética profissional, resgatando o compromisso do grupo com o contexto histórico-pedagógico construído ao longo dos anos pela Unidade Educativa.
A construção deste Projeto de Gestão Administrativo/pedagógico ocorreu em Assembléia Geral com a participação de pais, alunos e servidores, no dia 05 de novembro de 2013, às 18h30min, onde reavaliamos o Projeto de Gestão anterior no qual busca reafirmar e construir ações que consolidem e solidifiquem as propostas pedagógicas da Unidade Educativa, em que as aspirações de todos os sujeitos envolvidos e comprometidos com esta - pais/responsáveis, alunos e servidores (Comunidade Escolar) - possam participar da reconstrução e reformulação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola.
Na Gestão 2014/2017 a escola quer avançar, principalmente, nas questões de avaliação e inclusão; participação da família na escola; a continuidade dos projetos que estão em curso e criar novos que sejam de interesse coletivo; assegurar aos educandos a continuidade do ensino da História da África e dos Afro-brasileiros, lei nº. 10.639, de 2003.
4. CONTEXTO DA UNIDADE EDUCATIVA
A EBM Doutor Paulo Fontes localiza-se no Distrito de Santo Antônio de Lisboa que compreende, além do bairro de Santo Antônio de Lisboa, os bairros de Sambaqui, Ponta de Sambaqui, Barra de Sambaqui e Cacupé, ao norte da Ilha de Santa Catarina.
A escola atualmente oferece o Ensino Fundamental que atualmente é de 9 anos, sendo que em 2014 teremos do 1º ano ao 8º ano e a partir de 2015 o 9º ano, deste modo, com todas as turmas incorporadas a nova proposta, conforme art. 32 e 23 da LDB, nº. 9.394/96.
Atualmente a Unidade Escolar conta com 241 alunos de 6º ano a 8ª série, 108 alunos do 1º ao 5ª ano e 47 servidores.
A Comunidade caracteriza-se fundamentalmente por famílias nativas, embora seja crescente o número de alunos vindos de outras localidades, cidades ou Estados.
5. OBJETIVOS
ü      Reafirmar e reestruturar coletivamente o Projeto Político Pedagógico da Escola;
ü      Garantir a continuidade dos projetos que estão em curso e criar novos que sejam de interesse coletivo para ampliar o conhecimento específico e de mundo;
ü      Buscar a ampla participação da Comunidade Escolar, especialmente das famílias, propiciando momentos de discussão e formação de cunho pedagógico que inspirem a democracia;
ü      Construir espaços de interação coletiva.
ü      Fortalecer o Conselho Deliberativo de Escola como órgão deliberativo e participativo.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
A escola pública abriga em sua maioria alunos, filhos de trabalhadores que, certamente, reproduzem suas condições de vida (relação patrão/empregado) e cabe a nós, Comunidade Escolar, esclarecer que esta relação não é natural, mas sim, construída historicamente.
À escola cabe o papel de esclarecer e de apontar alternativas para que, coletivamente, contribua-se com a construção de uma sociedade verdadeiramente humana, justa, participativa, pensante e crítica. Neste sentido, a escola precisa olhar a história e as relações sócio-culturais dos moradores da comunidade, bem como compreender o seu mundo, como eles pensam, sentem, criam e recriam cultura e conhecimento. Para FREIRE (1996), é preciso estar próximo à comunidade para ler a leitura de mundo que ela faz de seu contexto imediato e do maior em que se insere. Dar voz aos alunos e a comunidade para que a sua realidade, seu saber, suas práticas culturais estejam presentes no processo educativo escolar.
É sabido que consolidar uma Gestão Democrática no espaço escolar é permeado por diferentes opiniões. Por isso, torna-se necessário que todas as decisões sejam deliberadas coletivamente.
7. METAS, AÇÕES E CRONOLOGIA
Metas
Ações
Cronologia
Reavaliar, aprimorar e encaminhar o PPP.
 - Reuniões para estudos com os interesses e necessidades do coletivo da escola, reafirmando a escola inclusiva de ensino fundamental.
- Envolver a comunidade escolar (pais, alunos e servidores) juntamente com o Conselho Deliberativo de Escola no processo de reconstrução deste.
Bimestral.
Buscar conscientizar junto aos alunos a importância das diferentes funções dos profissionais da escola.
- Apresentação de todos os profissionais para os alunos e pais e deixar visível no mural do pátio externo da escola, o organograma e funções dos servidores.
Início do ano letivo e durante a gestão escolar.
Garantir os Projetos Pedagógicos da escola já aprovados, e viabilizar novos.
- Reuniões periódicas com o Conselho Deliberativo de Escola, com maior envolvimento dos diferentes segmentos com seus representados;
- Agilizar junto à SME e instituições estaduais e federais.
- Participar de projetos esportivos, culturais, ambientais,... das diferentes instituições governamentais.
- Realizar parcerias com a UDESC, UFSC e outras instituições.
Bimestral.
Promover palestras, seminários e debates com assuntos de interesse do Conselho Deliberativo de Escola.
- Reuniões periódicas com o Conselho Deliberativo de Escola elencando assuntos de seu interesse, buscando assessoria com a UDESC, UFSC e SME.
Mensal e Bimestral.
Buscar junto à SME a manutenção dos direitos já adquiridos pelo CDE.
- Reuniões com o CDE, e SME.
Mensal.
Revitalizar o Grêmio Estudantil.

 - Construir ações efetivas onde os alunos vivenciem a prática da cidadania.

De acordo com o cronograma de reuniões do grêmio.
Interagir com a Associação de Bairro com o objetivo de encontrar soluções para os problemas da comunidade.

- Reuniões com a Associação de Moradores e CDE.
Início do ano letivo e durante a gestão escolar.
Interagir com a EEB Dr. Paulo Fontes buscando o melhor aproveitamento do espaço escolar e administrativo, garantindo o ensino médio para a Comunidade Escolar.
- Reuniões permanentes entre as duas UE´s.
Mensal.
Regimento Interno.
- Garantir o cumprimento e reavaliar se necessário.
Anual.
Capacitar e instrumentalizar os profissionais da escola – aprofundamento do princípio pedagógico do PPP - criar espaços na escola que promovam aos profissionais a atualização, garantindo melhor qualidade nas aulas.
- Criar grupos de estudo na escola, de acordo com temas de interesse;
- Utilizar os espaços pedagógicos para formação e capacitação dos profissionais;
- Garantir as reuniões pedagógicas e as reuniões mensais;
- Garantir a participação em cursos promovidos pela SME, UDESC, UFSC e outros;
- Buscar recursos junto à SME e Governo Federal.
Bimestral.
Resgatar a participação das famílias.
- Promover atividades diferenciadas e interativas (alunos, pais e servidores);
- Reunião com os pais durante a gestão de 2014/2017.
Bimestral.
Viabilizar mais segurança na escola.
- Reunião de pais, servidores e alunos para solicitar, à SME mais segurança na escola;
- Reuniões com as Associações de bairro e CONSEG.
Bimestral.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola pública, por ser “um espaço democrático”, é um dos espaços de socialização do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade. É capaz de lidar com as contradições que envolvem as relações sociais, bem como a construção de propostas metodológicas que levem o sujeito a produzir e construir conhecimentos visando uma educação crítica e uma relação igualitária de oportunidades de vida.
Este projeto será avaliado processualmente, pois desta forma estaremos construindo possibilidades de revermos nossa caminhada que, com certeza, continuará com o compromisso e o trabalho de todos.

9. BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – saberes necessários a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GENTIL, Pablo (org). Pedagogia da Exclusão Crítica do Moralismo em Educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Mosserart. A Organização do Currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médias, 1998.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: Como Construir o Projeto Político Pedagógico. 2ª edição. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002.

SAVIANI, O. “A Pedagogia Histórico-crítica no Quadro das Tendências Críticas da Educação Brasileira”, in revista ANDE m.11. São Paulo: 1986.






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